Joaquim era um senhor que adorava flores, ele tinha um jardim na frente de casa e nele haviam flores lindas e de todos os tipos, desde margaridas até flores mais raras e mais difíceis de serem encontradas.
Toda vez que a pequena Sophie passava em frente a casa do senhor Joaquim seus olhos se preenchiam naquela linda paisagem, Sophie sonhava em um dia ser tão boa florista quanto ele e então começou a roubar suas flores, ela não sabia muito bem o que estava fazendo e pensava que roubando as flores ela construiria um lindo jardim, mas era jovem demais para entender que não era daquela forma que ela teria lindas flores.
Então, um dia o senhor Joaquim percebeu que seu jardim estava sendo sabotado e resolveu espiar quem estava roubando suas flores e viu então a jovem Sophie passando com sua bicicleta, parando e arrancando as flores do jardim. O homem logo enfureceu-se e resolveu vingar-se da garotinha que roubava suas flores e para sua vingança começou a recolher uma quantidade absurda de esterco de cavalo da fazenda vizinha e jogar na calçada da casa da menina todos os dias.
Quando havia passado algumas semanas seu Joaquim notou que seu jardim fora deixado em paz e depois de regar suas flores ele entrou em sua casa radiante e feliz por suas flores estarem lindas e seu jardim conservado novamente, foi quando escutou alguém chamar em sua porta, era Sophie e a pequena garotinha segurava nos braços o maior buquê de rosas que seu Joaquim jamais vira na vida, ele então apanhou seu óculos para enxergar melhor e curioso perguntou:
- O que queres criança?
- Vim lhe trazer essas flores. - Respondeu a menina, entregando as rosas ao senhor.
Constrangido, ele perguntou:
- Onde conseguiu tão lindas rosas, menina?
- Ah, eu as cultivei e gostaria de agradecer o senhor.
- Agradecer-me? - Perguntou, curioso.
- Sim, é claro. Se não fosse pelo senhor eu nunca saberia que roubar as flores dos outros não me daria um belo jardim igual ao que tenho agora.
- Mas como você conseguiu deixar suas flores tão grandes, tão fortes e tão lindas? Elas estão encantadoras, melhores do que as minhas até. - Perguntou o senhor, ainda confuso.
A menina então sorriu e respondeu:
- Eu usei como fortificante todo aquele esterco que o senhor jogou na frente da minha casa.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Mãos dadas
Era a primeira vez que Luíza ia a um parque de diversões e tudo parecia muito intenso, enorme e anormalmente rápido:
- Você não parece muito confiante... - Disse a voz vinda de um rapaz que estava à suas costas.
- Realmente, esse é o brinquedo mais radical do parque, nem sei o que estou fazendo nessa fila.
Luíza então se preparava para pular a grade da fila e sair quando o jovem segurou sua mão e disse:
- Estou assustado também, mas se for comigo e segurarmos bem forte a mão um do outro, tudo dará certo!
O rapaz disse aquilo com tanta convicção que convenceu Luíza a ir no brinquedo. Ao entrarem, os dois seguraram as mãos bem forte e passado aquele momento de medo, saíram e quando iam se afastando ambos notaram que a mão que segurava a do outro havia sido apertada com tanta força que estava profundamente marcada:
- Hey, rapaz! Acho que apertou muito forte a minha mão. - Disse Luíza indo atrás do jovem.
- É, notei. Minha mão ficou marcada também, posso compensá-la chamando-a para sair comigo amanhã? - Retrucou o homem.
- Claro, a propósito, me chamo Luíza. - Respondeu ela, seguida de uma apresentação.
- Prazer Luíza, meu nome é Pedro. - Apresentou-se também o jovem.
Passado aquele encontro, Luíza e Pedro tornaram a se encontrar mais vezes e com o tempo tornaram-se namorados.
Certa vez, Pedro convidou Luíza a ir à praia com ele e lá, ela ficou sentada admirando o mar, mas por alguma razão não fora mergulhar com o namorado:
- Venha Luíza, a água está ótima. - Chamou, ele.
- Desde garotinha eu tenho fobia ao mar. - Explicou Luíza.
Então Pedro sorriu, aproximou-se e disse:
- Se for comigo e segurarmos bem forte a mão um do outro, tudo dará certo! Lembra quando nos conhecemos? Você segurou a minha mão naquele brinquedo porque teve medo.
- Eu não estava com medo, eu segurei a sua mão naquele brinquedo porque eu gostei de você e depois disso eu ainda fiquei com essa cicatriz na mão porque você a apertou forte demais. - Retrucou ela, rindo-se. - Mas mesmo sabendo que foram as marcas em nossas mãos o que nos uniu, ainda gostaria de saber para quê servem, para quê Deus as fez permanetemente em nós dois.
Então Pedro mais do que de pressa sorriu e respondeu:
- Servem para nos lembrar toda vez que um de nós esquecer que é só darmos as mãos que tudo sempre dará certo. Deus marcou nossas mãos para que marcassemos as nossas vidas, juntos.
- Você não parece muito confiante... - Disse a voz vinda de um rapaz que estava à suas costas.
- Realmente, esse é o brinquedo mais radical do parque, nem sei o que estou fazendo nessa fila.
Luíza então se preparava para pular a grade da fila e sair quando o jovem segurou sua mão e disse:
- Estou assustado também, mas se for comigo e segurarmos bem forte a mão um do outro, tudo dará certo!
O rapaz disse aquilo com tanta convicção que convenceu Luíza a ir no brinquedo. Ao entrarem, os dois seguraram as mãos bem forte e passado aquele momento de medo, saíram e quando iam se afastando ambos notaram que a mão que segurava a do outro havia sido apertada com tanta força que estava profundamente marcada:
- Hey, rapaz! Acho que apertou muito forte a minha mão. - Disse Luíza indo atrás do jovem.
- É, notei. Minha mão ficou marcada também, posso compensá-la chamando-a para sair comigo amanhã? - Retrucou o homem.
- Claro, a propósito, me chamo Luíza. - Respondeu ela, seguida de uma apresentação.
- Prazer Luíza, meu nome é Pedro. - Apresentou-se também o jovem.
Passado aquele encontro, Luíza e Pedro tornaram a se encontrar mais vezes e com o tempo tornaram-se namorados.
Certa vez, Pedro convidou Luíza a ir à praia com ele e lá, ela ficou sentada admirando o mar, mas por alguma razão não fora mergulhar com o namorado:
- Venha Luíza, a água está ótima. - Chamou, ele.
- Desde garotinha eu tenho fobia ao mar. - Explicou Luíza.
Então Pedro sorriu, aproximou-se e disse:
- Se for comigo e segurarmos bem forte a mão um do outro, tudo dará certo! Lembra quando nos conhecemos? Você segurou a minha mão naquele brinquedo porque teve medo.
- Eu não estava com medo, eu segurei a sua mão naquele brinquedo porque eu gostei de você e depois disso eu ainda fiquei com essa cicatriz na mão porque você a apertou forte demais. - Retrucou ela, rindo-se. - Mas mesmo sabendo que foram as marcas em nossas mãos o que nos uniu, ainda gostaria de saber para quê servem, para quê Deus as fez permanetemente em nós dois.
Então Pedro mais do que de pressa sorriu e respondeu:
- Servem para nos lembrar toda vez que um de nós esquecer que é só darmos as mãos que tudo sempre dará certo. Deus marcou nossas mãos para que marcassemos as nossas vidas, juntos.
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